Paysandu Sport Club é uma agremiação poliesportiva brasileira, na cidade de Belém. Fundado em 7 de dezembro de1913 por segmentos da elite belemense e antigos membros do Norte Club como um agremiação de remo e futebol, tornou-se um dos principais e mais populares clubes de futebol do Pará e da Região Norte do país. É também conhecido como "Papão da Curuzu", em referência ao Estádio Leônidas de Castro (Curuzu), onde manda grande parte de seus jogos, juntamente com o Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão).
Em sua história, o clube conquistou 45 Campeonatos Paraenses, sendo atualmente o segundo maior campeão estadual do Brasil. Além da hegemonia no Pará, o Papão detém 2 Campeonatos Brasileiro da Série B, 1 Copa Norte e 1 Copa dos Campeões - título este que lhe garantiu participar da Copa Libertadores da América de 2003, um feito jamais repetido por outra equipe da região. Seu retrospecto em competições nacionais inclui participações em 20 edições da Série A do Brasileiro (desde 1971), 7 da extinta Taça Brasil, 13 da Série B do Brasileiro e outras 16 da Copa do Brasil.
Seu principal adversário é o Remo, com quem tem uma faz o Re-Pa, uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro.2Entre os clubes da região, possui atualmente o maior número de torcedores do Norte brasileiro e o quarto maior contingente se incluídos clubes de todo o país.nota 1 Também é o clube nortista mais bem posicionado no Ranking da CBF.4
Fundação

Naquele ano, o Norte Club realizava uma boa campanha e precisava vencer o Guarany para forçar uma partida extra com o Grupo do Remo. Após o empate em 1 a 1, os integrantes do Norte Club, inconformados, solicitaram à Liga Paraense de Foot-Ball a anulação da partida, devido a diversas irregularidades. Porém, a diretoria da Liga Paraense de Foot-Ball julgou improcedente o recurso.
A decisão não agradou nem um pouco aos integrantes do Norte Club, que decidiram então criar um movimento, sob a liderança de Hugo Manoel de Abreu Leão, para a fundação de uma nova agremiação, mais forte, para poder enfrentar em igualdade de condições os seus adversários. Este movimento não agradava aos integrantes do Grupo do Remo, os quais tentaram persuadir Hugo Manoel a abandonar a ideia.
No dia 1º de fevereiro de 1914, o jornal "O Estado do Pará" fez a convocação para a reunião da fundação do novo clube. A convocação feita pelo jornal surtiu efeito, fazendo com que comparecessem à reunião 42 desportistas, muitos dos quais eram integrantes do Norte Club, além de outros de agremiações diferentes, como, por exemplo, do Internacional Sport Club, ou Recreativa.
A reunião foi iniciada às 20h15 horas de uma segunda-feira, 2 de fevereiro de 1914, na residência de Abelardo Leão Conduru, localizada à rua do Pariquis, n.º 22, entre as travessas Apinagés e São Matheus (atual Padre Eutíquio).
Por unanimidade, a assembleia escolheu Hugo Leão para presidir os trabalhos. Como líder do movimento, ele propôs a denominação de Paysandu Foot-Ball Club para a nova agremiação. O nome foi escolhido "como homenagem ao feito glorioso e heroico da Marinha de Guerra Brasileira ao transpor o Passo do Paysandú, na guerra contra oParaguai".
A sugestão de Hugo Leão foi motivo de acirrado debates na assembleia, que logo se dividiu em duas alas: uma a favor e outra contrária, a qual propunha o nome de Team Negra Foot-Ball para a nova agremiação. Feita a votação, registrou-se a vitória da denominação de Paysandu Foot-Ball Club.
Escolhido o nome, a assembleia elegeu o primeiro presidente, Deodoro de Mendonça, que encabeçou a diretoria durante o ano de 1914. Foi escolhida ainda a comissão destinada a redigir os Estatutos do Clube, recaindo a escolha nos nomes de Deodoro de Mendonça, Eurico Amanajás e Arnaldo Morais.
No início da década de 1920 o Paysandu passou a ter hino oficial. A letra é do poeta José Simões, enquanto que a música foi feita pelo professor Manuel Luis de Paiva.
O primeiro time do Paysandu: Romariz; Bayma; Sylvio; Jaime; Moura Palha; Mittchel; Hugo Leão; Garcia; Guimarães; Mattheus(inglês autor do primeiro gol do Paysandu Sport Club); Arthur Morais.
O Clube de Suíço
Mas, quem foi "Suísso"? Seu nome: Antonio Barros Filho. Foi um dos grandes jogadores de futebol que o Pará já teve. Dizem que iniciou-se na Suíça, e daí o apelido. Paraense, nasceu em 1899 e morreu, ainda moço, 23 anos, a 2 de julho de 1922. Jogava com eficiência em qualquer posição, mas destacava-se como lateral esquerdo ou centro-médio. Foi sempre o “capitão do time” no Paysandu, função que, na época, incluía a de treinador.
O Guarany Football Club, hoje extinto, que se localizava na Av. José Bonifácio, onde Suísso jogava em 1914 (no campeonato desse ano perdeu para o Paysandu por 4 x 1). Só em fins de 1914 que Suísso passou para o Paysandu, estreando em 31 de Janeiro de 1915, na meia-direita, contra o Clube do Remo, vitória do Paysandu, 2x0. Efetivo da seleção paraense, neste jogou de ponta-direita. Suísso amava o Paysandu que, para ele, era uma espécie de devoção. Havia na sede antiga do Paysandu, a que foi demolida para dar lugar a atual, carinhosamente guardado em armário envidraçado, o último uniforme do Paysandu que "Suísso" usou (camisa, calção, meias e chuteiras), e, na parede, pendurado por cima desse armário, o retrato emoldurado de Suísso.
Dizem que num Paysandu x Remo, em 15 de julho de 1923, pelo Campeonato Paraense, no final do jogo, placar 0x0, pênalti contra o Paysandu. João Moraes, goleiro do Paysandu, disse depois, ter ouvido a voz de Suísso dizer: “te atira pro lado direito”. Não teve dúvida, fechou os olhos, ouviu o apito, e jogou-se para o lado direito e Defendeu o pênalti! Rápido, chutou a bola para frente, Vadico pegou e fez 1x0 para o Paysandu. Minutos depois o jogo acabou.5
Campeão Invicto

O "Papão" jogou 8 partidas, com sete vitórias e um empate. Seu ataque marcou 27 gols e sua defesa deixou passar somente 7 gols, com saldo positivo de vinte gols. O centroavante Hélio foi o artilheiro do Paysandu e do campeonato com onze gols. Sóia fez 4, Rivas, 4, Dengoso, 2, Hosana, 2, Brias, Guimarães, Adimar e Conde (zagueiro daTuna Luso), contra, 1 gol cada.
O time base da campanha e que jogou a penúltima partida: Aluísio, Bendelaque e Rafael Bria; Pedro, Manoel Pedro e Taco; Hosana, Dengoso, Hélio, Guimarães e Soiá. Tomaram parte na conquista do pentacampeonato outros atletas: Simeão (goleiro); Anthenagoras e Jesus (zagueiros); Adinamar (centro-médio); Farias, Aracati e Rivas (atacantes).
Na partida final, contra o Transviário, vitória do Paysandu por 9 a 1. A diretoria pagou, a cada atleta, o "bicho" de Cr$1.000,00, e, em campanha entre os torcedores, arrecadou-se uma boa soma, que rendeu a cada atleta mais Cr$500,00 de premiação.
Pela conquista do título, o Paysandu recebeu o Bronze "Belas Vitórias", oferta de uma firma de Belém do Pará.
- Campanha do Paysandu no Campeonato Paraense de 1947:
- 18/05 - Paysandu 4-2 Tuna Luso
- 15/06 - Paysandu 6-1 Júlio César
- 20/07 - Paysandu 2-1 Transviário
- 14/09 - Paysandu 1-1 Remo
- 19/10 - Paysandu 3-1 Tuna Luso
- 09/11 - Paysandu 2-1 Júlio César
- 21/12 - Paysandu 2-0 Remo
- 27/12 - Paysandu 9-1 Transviário
A Copa dos Campeões

A conquista classificou o Paysandu para a Taça Libertadores da América de 2003.
A Campanha:
7 de julho de 2002 - Paysandu 0-0 Fluminense;
14 de julho de 2002 - Náutico 2-3 Paysandu;
21 de julho de 2002 - Paysandu 2-1 Bahia;
28 de julho de 2002 - Paysandu 3-1 Palmeiras
31 de julho de 2002 - Paysandu 1-2 Cruzeiro
4 de agosto de 2002 - Cruzeiro 3-4 Paysandu (decisão por pênaltis: Paysandu 3 X 0).
- A formação campeã
Técnico: Givanildo Oliveira
Na Copa Libertadores da América

O Brasil, nesta edição, estava representado, além do Paysandu, por Santos (campeão brasileiro de 2002), Corinthians (campeão da Copa do Brasil de 2002) e Grêmio (terceiro colocado no campeonato brasileiro de 2002, recebendo a vaga que seria do vice-campeão, o Corinthians, por este já ter se classificado com o título da Copa do Brasil).
O bicolor do Pará era treinado por Darío Pereyra, e tinha, em seu elenco, jogadores como o atacante Róbson "Robgol", Iarley, Sandro Goiano, e Vélber, dentre outros.
O Paysandu participou na primeira fase figurando no grupo 2, ao lado de Cerro Porteño, Sporting Cristal e Universidad Católica. Após 4 vitórias e 2 empates, o "Papão" terminou na liderança do grupo, com 14 pontos. Teve a terceira melhor campanha nesta fase, atrás apenas de Corinthians (15 pontos) e Santos (também com 14 pontos, mas com saldo de gols superior).
- A Campanha
6 de março de 2003 - Belém do Pará - Paysandu 0-0 Cerro Porteño;
11 de março de 2003 - Belém do Pará - Paysandu 3-1 Universidad Católica;
18 de março de 2003 - Belém do Pará - Paysandu 2-1 Sporting Cristal;
27 de março de 2003 - Assunção, Paraguai - Cerro Porteño 2-6 Paysandu;
15 de abril de 2003 - Santiago, Chile - Universidad Católica 1-1 Paysandu.
Na segunda fase, também conhecida por "oitavas-de-final" (participação dos 16 melhores clubes da primeira fase), enfrentou o Boca Juniors, tradicional clube argentino, até então dono de 4 títulos na Libertadores, e que terminou a primeira fase na segunda colocação do grupo 7, com 11 pontos.
Na primeira partida, realizada na Argentina (Estádio La Bombonera, Buenos Aires), o "Papão" surpreendeu mais uma vez, vencendo por 0 x 1 (gol de Iarley). Porém, o ótimo resultado desta partida foi revertido pelos experientes argentinos, que venceram a partida de volta, realizada em Belém do Pará, por 2 x 4.
Com apenas 1 derrota, o Paysandu encerrou aquela que é, até hoje, sua única participação neste torneio. Na classificação final, ficou com a 9a. colocação (à frente do Corinthians, o décimo, também eliminado nas oitavas-de-final). O atacante Róbson "Robgol" foi o terceiro maior goleador da competição, com 7 gols.
E o clube responsável por esta derrota e pela eliminação do "Papão", o Boca Juniors, acabou sagrando-se campeão da Libertadores naquele ano, eliminando, no decorrer do torneio, Cobreloa (quartas-de-final), América de Cáli (semifinal) e Santos (final).
O Paysandu é o atual recordista com melhor aproveitamento em uma única edição da Libertadores conseguindo 70% dos pontos disputados.6
- O Paysandu na Copa Libertadores da América de 2003
Jogos: 8;
Vitórias: 5;
Empates: 2;
Derrota: 1;
Gols Marcados: 17;
Gols Sofridos: 9.
2005 - 2007[editar | editar código-fonte]
Após terminar na 21ª colocação na série A do Brasileirão (dentre 22 equipes) em 2005, o "Papão" acabou rebaixado, em 2006, para a Série B do Campeonato Brasileiro, mesmo após ótimo desempenho do atacante Robgol, que perdeu a artilharia da Série A, para Romário (Vasco da Gama), por apenas 1 gol. Dentre 22 participantes, terminou na 21ª posição (à frente apenas do Brasiliense, com 41 pontos conquistados (12 vitórias, 5 empates e 25 derrotas) (40 pontos a menos do que o vencedor do torneio, o Corinthians, e 10 pontos a menos do que o último clube que se manteve na Série A, a Ponte Preta).
Em 2006, era um dos times esperados a brilhar na Série B e favorito a ficar com uma das 4 vagas de retorno à primeira divisão. Porém, formou uma equipe muito instável (não pôde contar com o total desempenho do atacante Robgol, candidato vitorioso a deputado estadual no Pará, como um dos problemas) e, ao final do campeonato, amargou o rebaixamento à série C do futebol brasileiro ao ficar em 17° lugar entre 20 equipes. Sua campanha: 38 jogos, 12 vitórias, 8 empates e 18 derrotas; 51 gols marcados e 70 sofridos; 44 pontos, 27 pontos a menos do que o vencedor deste torneio, o Atlético Mineiro (que também havia sido rebaixado à Série B em 2005).
Na Série C (2007 - 2012)
2007

2008[editar | editar código-fonte]
Em 2008, o Paysandu, teve uma participação mediana na série C, mas muito fraca pela tradição do clube. O Paysandu, passou da 1ª fase em segundo lugar com 9 pontos (2 vitórias, 3 empates e 1 derrota) atrás somente do Águia de Marabá. A 2ª fase foi mais tranquila, o Papão somou 10 pontos (3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas), e em 2º lugar passou de fase. Porém, na 3ª fase, não conseguiu repetir o bom futebol e os 8 pontos não foram suficientes para passar de fase já que o Rio Branco-RJ e Águia de Marabá fizeram, 13 e 9, respectivamente. Porém, o Paysandu conquistou vaga para a Série C de 2009, que contará com 20 times (4 rebaixados da série B e do 5º ao 20º colocado da série C de 2008). Na classificação geral, o time ficou na 12ª colocação, com 27 pontos.
2009[editar | editar código-fonte]
O Paysandu começou o ano de 2009 com o pé direito, sendo Campeão da Taça Cidade de Belém (1º turno), vencendo na final o São Raimundo-PA, por 5x3 (3x0 e 2x3). Na final do Campeonato Paraense, encontrou novamente o São Raimundo, e venceu de novo por 9x3 (6x1 e 3x2), conquistando assim o 43º título estadual do time, o que fez do Paysandu o 2º maior Campeão Estadual do Brasil, perdendo somente para o ABC, de Natal (Rio Grande do Norte), que possuía 50 títulos na época). Assim o Paysandu ia para a Série C como um dos favoritos ao título da competição. Na 1ª fase, no grupo mais equilibrado, conseguiu com muita dificuldade, passar de fase, em 2º com 12 pontos, atrás somente do Rio Branco. Nas quartas-de-final, a equipe encarou o Icasa, mas foi derrotado por 7x3 (1x1 e 6x2). Terminando a competição na 8ª colocação, e mais uma vez, sem conseguir o acesso a série B.
2010[editar | editar código-fonte]
Em 2010 o Paysandu conseguiu conquistar pela segunda vez seguida a Taça Cidade de Belém, o 1º turno do Campeonato Paraense, vencendo o Remo na final por 7x5 (4x2 e 3x3), e garantiu sua vaga na final do Estadual. No segundo turno do Parazão, o Bicolor foi eliminado para seu rival, o Clube do Remo, por 2x2 na semifinal (o Remo passou, pois tinha vantagem do empate, pela campanha na fase classificatória). Na final do Estadual, o Papão mostrou sua força e venceu o Águia de Marabá por 3x2 (0x1 e 3x1), e conquistou pela 44º vez o Título do Campeonato Paraense. Na Série C o Paysandu, conseguiu passar da 1º fase como 1º colocado no grupo com 14 pontos (4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas), dois a frente do segundo colocado, Águia de Marabá. O Papão então foi para o mata-mata, onde enfrentou Salgueiro, e mais uma vez, apesar do favoritismo, não conseguiu o acesso para a Série B, ao ser derrotado por 4x3 (1x1 e 3x2).
2011[editar | editar código-fonte]
Em 2011 o Paysandu não conseguiu o tri-campeonato paraense ao empatar com o Independente por 3x3, e perder para o mesmo na disputa de pênaltis por 3x0, terminando na primeira colocação geral, mas como vice-campeão. O Paysandu começou bem a Série C, venceu o Araguaína por 0x1 fora de casa e deu fim a um tabu de 5 anos sem vencer fora de seus domínios em campeonatos brasileiros. Ao fim da 1ª Fase, o Papão acabou na segunda colocação do grupo, com 14 pontos, atrás Rio Branco, após uma vitória de 5x0 sobre o Araguaína em casa. Na segunda fase, o Paysandu não conseguiu continuar seu caminho de volta para a Série B, e ficou em 3º lugar no grupo, com 7 pontos, atrás do CRB, com 12, e do América de Natal, com 9.
2012[editar | editar código-fonte]
O Paysandu formou um time aliando muitos jogadores da base a alguns reforços de nome para as competições nacionais. No Parazão o time não foi bem, sendo eliminado na primeira fase do primeiro turno, e no segundo, apesar de somente duas derrotas, foi eliminado nas semifinais, dependendo do ranking da CBF para se classificar a Copa do Brasil de 2013. Já na Copa do Brasil o Paysandu foi bem, no primeiro duelo frente ao Espigão, o Paysandu venceu por 1 a 3 na casa do adversário eliminando o jogo de volta e se classificando para enfrentar o Sport na 2° fase da competição. Mesmo desacreditado por boa parte do público, o Paysandu foi pra cima do Sport e venceu os dois jogos, o primeiro por 2 a 1 Mangueirão, e no segundo a vitória histórica em plena Ilha do Retiro por 4 a 1, quebrando o tabu de nunca ter se classificado para as oitavas-de-final da Copa do Brasil, e de 51 anos sem vencer o Sport e construindo um tabu de 2 jogos sem perder para o time pernambucano. Apesar da boa campanha contra o Sport, o Paysandu perdeu para o Coritiba, pelos placares de 4 a 1 no jogo de ida e de 1 a 0 no jogo de volta.
Na Série C, a equipe teve momento de altos e baixos. O pior momento foi, sem dúvida a sequência de oito jogos sem vitória. Em meio ao jejum, a torcida revoltou-se e atirou vários objetos no campo (no empate em 1 a 1 com o Icasa no Mangueirão, acarretando em punição imposta pelo STJD, com a perda de dois mandos de campo7 ). Porém, depois da fase ruim, a equipe engatou três partidas sem derrota, que praticamente selaram a classificação para a fase final da competição (destaque para goleadas sobre oTreze por 5 a 1 e contra o Salgueiro por 4 a 0, ambas em Belém). Na última rodada classificatória, perdeu para o Icasa no Ceará por 1 a 0, mas ainda assim se classificou8 , pois o Santa Cruz foi derrotado pelo Águia de Marabá no interior do Pará por 1 a 09 . Na fase final, o adversário do Papão foi o Macaé, do Rio de Janeiro. No jogo de ida, disputado em Paragominas (pela perda de mando imposta), o Paysandu venceu por 2 a 010 e na volta perdeu por 3 a 2, e mesmo assim, garantiu o acesso para a Série B de 2013, encerrando seis anos de ausência da segunda divisão.11
Novos Rumos em 2013

Logo no primeiro campeonato disputado, o Paysandu foi campeão. O título veio no Campeonato Paraense, onde o time alvi-celeste venceu o primeiro turno e a final de maneira indiscutível, com o melhor ataque (55 gols) e aproveitamento (71,2%) da competição. Na Copa do Brasil, o Paysandu foi eliminado na terceira fase, para o Atlético Paranaense, após passar por São Raimundo-RR e Naviraiense, após ser eliminado dentro de campo, mas foi classificado com a eliminação do time sul-mato-grossense da competição pelo STJD, por ter jogado com dois jogadores irregulares.
Atualmente, o Paysandu disputa o Campeonato Brasileiro da Série B, contabilizando 13 participações.
Campeão Paraense em 2013, conquistando seu 45º título estadual, vencendo o Paragominas Futebol Clube por 4 x 0 na primeira partida em Paragominas e ratificando a conquista com nova vitória, dessa feita por 3 x 1, em Belém.
Símbolos[editar | editar código-fonte]
Escudo
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Mascote[editar | editar código-fonte]
O Paysandu é conhecido pela expressão “Papão da Curuzu”, criada no ano de 1948 pelo jornalista Everardo Guilhon, escritor do jornal A Vanguarda. Em uma de suas crônicas, Guilhon explicou que quando era criança, sua mãe, ao botá-lo na cama, amedrontava-o, dizendo: “dorme logo, pois lá vem o bicho-papão!”. O jornalista associou esse fato à grande equipe que o Paysandu possuía na época que metia medo em seus adversários, escrevendo a seguinte manchete no jornal A Vanguarda: “Hoje treina o bicho-papão”. Não demorou muito para o apelido se familiarizar entre os torcedores13 .
A mascote do Paysandu é representada por um lobo, vestindo o uniforme oficial do clube, segurando uma bola de futebol na mão esquerda e fazendo um sinal de “beleza” na mão direita14 .
Hino[editar | editar código-fonte]
Assim como em muitos outros clubes, o Paysandu possui um hino popular e um oficial, porém, menos conhecido. O hino oficial do Paysandu foi composto em 1916 pelo poeta José Simões, enquanto que a música foi feita pelo professor Manuel Luis de Paiva15 . Há também o hino "popular", que é mais conhecido pela torcida do que o hino oficial do time.
Uniforme[editar | editar código-fonte]
O uniforme do Paysandu foi proposto por Hugo Leão, primeiro presidente bicolor, na reunião realizada no dia 10 de fevereiro de 1914. A proposição só foi aprovada pela Assembleia Geral, por unanimidade dos votos dos associados, em 19 de fevereiro de 1914, dezessete dias depois da fundação do clube. O uniforme segue o mesmo modelo até os dias atuais16 .
Uniforme dos jogadores[editar | editar código-fonte]
- O 1º uniforme é a tradicional camisa listrada em azul e branco, short e meiões azuis.
- O 2º uniforme é composto por uma camisa branca com detalhes azuis, shorts e meiões brancos.
- O 3º uniforme é composto por uma camisa azul, short e meiões pretos.
- O uniforme especial é composto por uma camisa listrada em azul e branco com nomes de torcedores.
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Uniformes de treino[editar | editar código-fonte]
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Patrocinadores[editar | editar código-fonte]
- Material esportivo: Puma
- Masters: Banpará e Esamaz
- Secundário: ReinaLAB e Big Ben
Histórico de fornecedores[editar | editar código-fonte]
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Títulos[editar | editar código-fonte]
Nacionais | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Copa dos Campeões | 1 | 2002 | |
Campeonato Brasileiro - Série B | 2 | 1991 e 2001 | |
Regionais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Copa Norte | 1 | 2002 | |
Estaduais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Paraense | 45 | 1920, 1921, 1922, 1923, 1927, 1928, 1929, 1931, 1932, 1934, 1939, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947 | |
Torneio Início do Pará | 11 | 1917, 1919, 1926, 1930, 1932, 1933, 1937, 1938, 1970, 1986 e 1998 |
Principais Torneios amistosos[editar | editar código-fonte]
Internacionais[editar | editar código-fonte]
- (1965)
(2011)
(1953)
Nacionais[editar | editar código-fonte]
Estaduais[editar | editar código-fonte]
Troféu Lúcia Penedo: 2007
Torneio Seletivo a Copa Norte: 1998 e 1999
Taça Cândido Neiva: 1990
Torneio Jader Barbalho: 1985
Taça Panorama XXI: 1971
Taça Péricles Guedes de Oliveira: 1969
Torneio Cidade de Belém: 1966 e 1976
Taça da Paz "Gilberto Cardoso": 1953
Taça Abelardo Conduru: 1939 e 1954
Taça Soberano do Mundo: 1922
Copa Mais TV: 2001
Categorias de Base[editar | editar código-fonte]
Campeonato Paraense Sub-20: 6
Campanhas de destaque[editar | editar código-fonte]
Paysandu Sport Club | ||||
---|---|---|---|---|
Torneio | Campeão | Vice-campeão | Terceiro colocado | Quarto colocado |
1 (2002) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | |
2 (1991, 2001) | 1 (1987) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | |
0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 1 (2012) | |
0 (não possui) | 1 (2014) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | |
1 (2002) | 1 (2001) | 1 (1970) | 2 (1968, 1971) | |
45 vezes | 36 vezes | 3 vezes (desde 1996) | 2 vezes (desde 1996) |
Estatísticas[editar | editar código-fonte]
Temporadas[editar | editar código-fonte]
- Para visualizar todas as temporadas, clique em anexo.
Últimas dez temporadas | |||||||||||||
Ano | Campeonato Brasileiro | Copa do Brasil | Copa Verde | Campeonato Estadual | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
— | Div. | Pos. | J | V | E | D | GP | GC | Fase Máxima | Fase Máxima | Pos. | ||
2005 | A | 21º | 42 | 12 | 5 | 25 | 63 | 92 | 2ª Fase | 1º | |||
2006 | B | 17º | 38 | 12 | 8 | 18 | 51 | 70 | 2ª Fase | 1º | |||
2007 | C | 62º | 6 | 0 | 1 | 5 | 3 | 9 | 2ª Fase | 4º | |||
2008 | C | 12º | 18 | 7 | 6 | 5 | 24 | 21 | — | 3º | |||
2009 | C | 8º | 10 | 3 | 4 | 3 | 14 | 19 | — | 1º | |||
2010 | C | 6º | 10 | 4 | 3 | 3 | 18 | 13 | 2ª Fase | 1º | |||
2011 | C | 6º | 14 | 6 | 3 | 5 | 18 | 15 | 2ª Fase | 2º | |||
2012 | C | 4º | 22 | 7 | 9 | 6 | 34 | 26 | Oitavas-de-final | 4º | |||
2013 | B | 18º | 38 | 10 | 10 | 18 | 40 | 56 | 3ª fase | 1º | |||
2014 | C | A disputar | Em andamento | Final | Em andamento |
- Participações na Copa Libertadores da América: 1 vez — 2003.
- Participações na Série A: 27 vezes — 1960, 1962-1964, 1966-1968, 1973-1979, 1981-1983, 1985-1986, 1992-1995 e 2002-2005.
- Participações na Série B: 13 vezes — 1971, 1980, 1987, 1989, 1991, 1996-2001, 2006 e 2013.
- Participações na Série C: 8 vezes — 1990, 2007-2012 e 2014.
- Participações na Copa do Brasil: 16 vezes — 1989, 1997, 1993-1994, 1997, 1999-2002, 2005-2007 e 2010-2014.
- CC - Copa dos Campeões
CN - Copa Norte
- Legenda:
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|
Maiores artilheiros[editar | editar código-fonte]
Jogadores que mais marcaram com a camisa do Paysandu17
249 | |
237 | |
208 | |
130 | |
127 | |
123 | |
114 | |
104 | |
100 | |
97 | |
86 | |
82 | |
81 | |
74 | |
71 |
Elenco Atual[editar | editar código-fonte]
Atualizado dia 27 de fevereiro de 2014
- Legenda
: Atual Capitão
: Jogador suspenso.
: Jogador contundido
- +: Jogador em fase final de recuperação
- +: Jogador sem condições físicas ou não regularizado junto à CBF
: Prata da casa
Goleiros | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Defensores | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Z | ||
Z | ||
Z | ||
Z | ||
Z | ||
Z | ||
Z | ||
LD | ||
LD | ||
LD | ||
LE | ||
LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
V | ||
V | ||
V | ||
V | ||
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V | ||
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Transferências após Série B[editar | editar código-fonte]
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Categorias de base[editar | editar código-fonte]
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: Jogadores que integram o elenco profissional
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Ídolos[editar | editar código-fonte]
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Treinadores[editar | editar código-fonte]
Jogadores estrangeiros[editar | editar código-fonte]
Matheus – estudante de Direito, residente em Belém, entrou para a história do clube ao participar da primeira formação bicolor e a marcar o primeiro gol da história do Papão na derrota de 2 a 1 para o Clube do Remo, dia 14 de junho de 1914, no primeiro Re-Pa da história.
Rafael Bria – lateral-direito que veio do Esporte Clube Bahia para defender o Paysandu entre 1945 e 1948.
Rivas – ponta-esquerda que jogou no Clube de Regatas do Flamengo antes de vir para o Paysandu na segunda metade dos anos 40. Foi campeão paraense de 1947.
Cacetão – Norman Percival Joseph Davis foi o estrangeiro de maior destaque na história do Paysandu. Chegou ao clube no início dos anos 50, após uma excursão naGuiana Britânica. Tornou-se o 6º maior artilheiro da história do Papão com 123 gols marcados. Faleceu em 2009.
André Kamperveen – integrou-se ao Paysandu em 1952, após uma excursão internacional pelo seu país. Pelo Papão, o atleta participou de um torneio internacional, chegando a marcar um gol, além de jogar ao lado de Cacetão – única ocasião em que o clube teve dois estrangeiros atuando juntos. Apesar de ter atuado apenas dois anos com a camisa bicolor, é uma personalidade histórica no Suriname, onde foi jornalista, empresário e até ministro. O principal estádio surinamês leva seu nome.
Reyes – uruguaio vindo do Clube de Regatas do Flamengo no começo dos anos 80, mas sem muito destaque com a camisa bicolor.
Carlos Galván – zagueiro que atuou pelo Paysandu em parte da Série A de 2004.
Martín Cortés – defendeu o Paysandu no Paraense de 2011, mas foi prejudicado por uma lesão. Saiu do clube após não conseguir se adaptar.
Rodrigo Salomón – natural de Buenos Aires, jogou por clubes pouco conhecidos pelos brasileiros como Temperley, Club Atlético Huracán de Tres Arroyos, além do paraguaio General Caballero e do costa-riquenho Municipal Pérez Zelédon.
Sedes e estádios[editar | editar código-fonte]
Estádio[editar | editar código-fonte]
Antes de adquirir o atual estádio, o time do Paysandu mandava seus jogos no campo da empresa Ferreira & Comandita, inaugurado no dia 14 de junho de 1914, e em seu primeiro campo de futebol localizado na Tv. São Matheus (atual Padre Eutiquio) nº 170, cuja inauguração de procedeu no dia 18 de outubro de 1915.
Em fins do mês de julho de 1918, o Paysandu adquiriu o campo da empresa Ferreira & Comandita por 12 contos de réis, que hoje é o estádio Leônidas Castro, a popular Curuzu. Localizado na Av. Almirante Barroso s/n, o estádio tem capacidade para 17.000 espectadores, com 40 camarotes refrigerados, 1.800 cadeiras cativas, tribunas de honra, e arquibancadas numeradas conforme preceitua o Estatuto do Torcedor.
Infra-estrutura da Curuzu: sala de musculação, sala de fisioterapia, departamento médico, enfermaria, coordenação de futebol profissional, gerência de futebol profissional, vestiários com banheiras de relaxamento muscular e hidromassagem, salas para comissão técnica, sala de equipe multidisciplinar composta por médicos, fisiologistas, fisioterapeutas, preparador físico e nutricionista, sala de imprensa, área de entrevistas (com logotipo dos patrocinadores), 3 vestiários (2 para o futebol profissional e 1 para árbitros), campo medindo 105 m x 68 m (padrão FIFA), cozinha, lavanderia, 6 cabines de tv, 4 de rádio, 3 de jornais, 1 para o clube visitante, 1 para a diretoria, 6 bilheterias, 4 portões de acesso, 17.000 lugares entre arquibancadas, cadeiras cativas, camarotes e tribunas de honra, sistema de som.
Sede náutica[editar | editar código-fonte]
A sede náutica do Paysandu está localizada no largo do Carmo nº 1, bairro da Cidade Velha, onde permanece até hoje. Sua inauguração se procedeu no dia 1º de agosto de1920, data escolhida para o batismo da 1ª embarcação do clube, denominada "Paysandu", servindo de padrinho o menino Lauro, filho do então presidente bicolor, Benjamin de Almeida Sodré.
Atualmente a sede é composta de: área administrativa, tanque para treinamentos, oficina para manutenção de barcos, academia de ginástica, e cozinha. O Paysandu é o único clube de Belém que possui tanque para o treinamento de esporte náutico.
Sede social[editar | editar código-fonte]
Em reunião de Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 19 de abril de 1927, a diretoria do Paysandu foi autorizada a adquirir o prédio de nº 66 (na época) da Av. Nazaré onde vinha funcionando a sede social da agremiação. O prédio, que foi demolido e hoje sede lugar a atual sede, foi comprado pela quantia de 50 contos de réis.
Rivalidade[editar | editar código-fonte]
Paysandu x Remo ou Re-Pa[editar | editar código-fonte]
Paysandu x Clube do Remo, ou Re-Pa, é o principal clássico de Belém e de toda a Amazônia. Estes dois clubes se confrontam desde 14 de junho de 1914 (Remo 2x1)19 . Nenhum outro clássico do Brasil foi jogado tantas vezes quanto este.
- Estatísticas do clássico20
- Jogos: 728
- Vitórias do Paysandu: 227
- Vitórias do Remo: 253
- Empates: 248
- Gols do Paysandu: 937
- Gols do Remo: 944
- Maior goleada: Paysandu 7x0 Remo em 26 de julho de 1945
- Último jogo: Paysandu 2 x 0 Remo, 08 de junho de 2014, Final do Parazão 2014.
Paysandu x Tuna Luso ou Pa-Tu[editar | editar código-fonte]
Além do Remo, o Paysandu tem como rival a Tuna Luso Brasileira. As duas equipes se confrontam desde 11 de dezembro de 1932, quando os bicolores venceram pelo placar de 2x0 em jogo válido pela Taça Concórdia.
- Estatísticas de Paysandu x Tuna Luso
- Jogos: 312
- Vitórias do Paysandu: 134
- Vitórias da Tuna Luso: 109
- Empates: 69
- Último jogo: Paysandu 2 x 2 Tuna, 23 de março de 2013, 6ª rodada do 2º turno do Parazão 2013.
Curiosidades[editar | editar código-fonte]
- Paysandu Sport Club é o único time da região Norte do Brasil que participou da Copa Libertadores da América, em 2003;
- Único time do Norte brasileiro a figurar entre os melhores do mundo no Ranking de Clubes da IFFHS, figurando em 39º do mundo em 2003;
- Um dos poucos times do Brasil a vencer o Boca Juniors em plena La Bombonera, ato conquistado apenas por Santos, Cruzeiro, Grêmio, Internacional] e Fluminense.
- Vitória histórica na Libertadores de 2003, 6 a 2 no Cerro Porteño em pleno Paraguai com vários jogadores da seleção Paraguaia;
- O clube que mais participou do Brasileiro da Série A do Norte do Brasil com 20 participações, 27 contando com a Taça Brasil que foi unificada;
- Hexacampeão Estadual de Basquete Masculino Adulto: 1985 a 1990;
- Tetracampeão Estadual de Handebol Masculino Adulto: 2003 a 2007;
- Pentacampeão Estadual de Handebol Feminino Adulto: 2003 a 2006, 2008 e 2009;
- Gol mais rápido do Mundo, entre times profissionais, em 1997, pelo Campeonato Paraense, marcado pelo atacante Vital, aos 2 segundos de jogo, em cima do goleiro Wagner.;
- Vitória por 3 x 0 sobre o temido time do Peñarol dos anos 1960, que continha Ladislao Mazurkiewicz e Pedro Rocha. A equipe, base da Seleção Uruguaia, fazia uma turnê invicta pelo Brasil;
- Apesar do futebol bicolor ter sido fundado 1 anos após o futebol do Remo, o Paysandu possui 3 títulos estaduais a mais que o maior rival.
- O Paysandu aplicou a maior goleada em jogos contra o maior rival, o Remo, com o placar de 7x0.
- O Paysandu é o único clube do norte que chegou na terceira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, quando foi eliminado nos pênaltis (3x2) em 2006 pela equipe doComercial-SP.
Partidas históricas[editar | editar código-fonte]
- 16 de abril de 1916 - Campo da Tv. São Metheus (primeiro campo de jogo), (Belém, PA)
Paysandu 4x1 Brazil Sport - Primeiro jogo em um campo de propriedade do Paysandu essa vitória foi no festival esportivo do Paysandu.
- 22 de julho de 1945 - Estádio Evandro Almeida (Baenão), (Belém, PA)
Paysandu 7x0 Clube do Remo - Vitória Histórica sobre o principal rival em uma partida sem igual do Paysandu pelo Campeonato Paraense.
- 18 de julho de 1965 - Estádio Leônidas Castro, (Belém, PA)
Paysandu 3x0 Peñarol - Vitória Histórica sobre o poderoso time do peñarol, base da seleção uruguaia na época, e que tinha em seu elenco jogadores como Mazurkiewicz, Pedro Rocha, e Forlán.
- 28 de agosto de 1973 - Mangueirão, (Belém, PA)
Paysandu 2x1 Internacional - Primeiro jogo do Paysandu na Série A do Brasileirão, com uma vitória em cima do Inter de Falcão.
- 31 de março de 1976 - Estádio Evandro Almeida (Baenão), (Belém, PA)
Paysandu 3x1 Remo - Neste jogo, pela final do Torneio Cidade de Belém (Decisão do Primeiro Turno do Estadual) o jogo encerrou aos 28 minutos do segundo tempo quando o juiz Edson Chagas apitou pênalti a favor do Paysandu. O time do Remo não aceitou a marcação e a iminência da goleada e deixou o campo. O árbitro expulsou 7 jogadores do Remo por insultos. No mesmo ano, em 05 de agosto, em jogo pelo terceiro turno do Estadual, o Remo também não compareceu em campo (no Baenão) para jogar contra o Paysandu e perdeu por WO. Foram duas escapadas num só ano.
- 26 de maio de 1991 - Mangueirão, (Belém, PA)
Paysandu 2x0 Guarani (SP) - Final do Campeonato Brasileiro da série B de 1991, no qual o Paysandu se sagrou campeão pela primeira Vez.
- 27 de julho de 1992 - Mangueirão, (Belém, PA)
Paysandu 4x0 Peñarol - Goleada da equipe bicolor sobre o Peñarol do Uruguai. Em dois jogos, o Paysandu nunca perdeu para o clube uruguaio.
- 21 de dezembro de 2001 - Estádio Leônidas Castro, (Belém, PA)
Paysandu 4x0 Avaí (SC) - Jogo Válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série B de 2001, no qual o Paysandu se sagrou Bicampeão Brasileiro da Série B.
- 3 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)
Corinthians 1x1 Paysandu - Estreia do Paysandu na Copa dos Campeões de 2002.
- 7 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)
Paysandu 0x0 Fluminense - Segunda partida do Paysandu na Copa dos Campeões de 2002. Empate sem gols contra a melhor defesa do torneio: apenas 1 gol sofrido.
- 14 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)
Náutico 2x3 Paysandu - Vitória bicolor no terceiro jogo do time na Copa dos Campeões de 2002. Este resultado garantiu a vaga para a segunda fase na liderança do grupo.
- 21 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)
Paysandu 2x1 Bahia - Mais uma vitória do Paysandu na Copa dos Campeões de 2002. Esta contra o Bahia, garantiu o clube nas semi-finais do torneio.
- 28 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)
Paysandu 3x1 Palmeiras - Vitória histórica do Paysandu. Classificação para a final da Copa dos Campeões de 2002.
- 27 de julho de 2002 - Mangueirão, (Belém, PA)
Paysandu 1x2 Cruzeiro - O primeiro jogo da final da Copa dos Campeões de 2002. Jogando em casa, o "Papão da Curuzú" acabou perdendo para o Cruzeiro. Mais a esperança do time não acabou, ainda tinha o jogo de volta em Fortaleza.
- 4 de agosto de 2002 - Castelão, (Fortaleza, CE)
Paysandu 4x3 Cruzeiro - Vitória do Paysandu no jogo de volta da final da Copa dos Campeões de 2002. O resultado não era suficiente para o título, antes o Paysandu ainda teve que vencer nos pênaltis, e conseguiu, 3x0 Paysandu. A vitória nos pênaltis deu o título ao Papão e além de tudo, uma vaga na Copa Libertadores da América de 2003.
- 13 de fevereiro de 2003 - Estadio Monumental, (Lima, PER)
Sporting Cristal 0x2 Paysandu - Jogo de estreia do Paysandu na Copa Libertadores da América de 2003 com vitória em cima do Sporting Cristal, que havia conquistado o Campeonato Peruano do ano anterior.
- 6 de março de 2003 - Mangueirão, (Belém, PA)
Paysandu 0x0 Cerro Porteño - Segunda partida do Paysandu na Copa Libertadores da América de 2003. A equipe bicolor conseguiu segurar um empate contra a equipe paraguaia.
- 11 de março de 2003 - Mangueirão, (Belém, PA)
Paysandu 3x1 Universidad Católica - Jogo válido pela Copa Libertadores da América de 2003. Vitória bicolor sobre o Campeão do Torneio Apertura do Campeonato Chileno. O Paysandu estava fazendo uma campanha muito boa na Libertadores daquele ano.
- 18 de março de 2003 - Mangueirão, (Belém, PA)
Paysandu 2x1 Sporting Cristal - Mais uma vitória do Paysandu na bela campanha da Copa Libertadores da América de 2003.
- 27 de março de 2003 - Estádio General Pablo Rojas, (Assunção, PAR)
Cerro Porteño 2x6 Paysandu - Goleada do Paysandu sobre a equipe paraguaia do Cerro Porteño na casa do adversário pela Copa Libertadores da América de 2003.
- 15 de março de 2003 - Estádio San Carlos de Apoquindo, (Santiago, CHI)
Universidad Católica 1x1 Paysandu - Jogo válido pela Copa Libertadores da América de 2003. O Paysandu conseguiu um empate na casa do adversário chileno.
- 22 de abril de 2003 - La Bombonera, (Buenos Aires, ARG)
Boca Juniors 0x1 Paysandu - Vitória do Paysandu com gol de Iarley em plena La Bombonera lotada, em jogo válido pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América de 2003.
- 15 de maio de 2003 - Mangueirão, (Belém, PA)
Paysandu 2x4 Boca Juniors - Jogo de volta das oitavas-de-final da Libertadores de 2003. O "Papão da Curuzú" perdeu em casa para o Boca Juniors. Foi a eliminação do Paysandu da Libertadores. A única partipação do time na competição. A torcida bicolor nunca esquecerá essa campanha heroica realizada pelo Paysandu na Libertadores de 2003.
- 2 de novembro de 2012 - Estádio Arena Verde, (Paragominas, PA)
Paysandu 2x0 Macaé - Jogo de ida das quartas-de-final da Série C. Com o vitória o Paysandu podia perder por 1 gol de diferença que garantia o acesso.
- 10 de novembro de 2012 - Estádio Cláudio Moacyr, (Macaé, RJ)
Macaé 3x2 Paysandu - Jogo de volta das quartas-de-final da Série C. Com o resultado, o Paysandu garantiu o acesso à Série B após 6 anos.
Jogos internacionais[editar | editar código-fonte]
- Legenda: Vitórias — Empates — Derrotas
Rankings[editar | editar código-fonte]
Ranking da CBF[editar | editar código-fonte]
- Posição: 37º
- Pontuação: 3740 pontos
- Região Norte: 1º
- Estadual: 1º
Ranking Placar[editar | editar código-fonte]
- Posição: 16º
- Pontuação: 100 pontos
O Ranking Placar é uma classificação feita pela Revista Placar sobre as competições conquistadas pelos clubes de futebol do Brasil.
Ranking Mundial de Clubes da IFFHS[editar | editar código-fonte]
- Posição: 168º
- Pontuação: 11 pontos
O Ranking Mundial de Clubes é um ranking divulgado mensalmente pela IFFHS. Criado em 1991,não possui vínculo com a FIFA e leva em consideração os resultados de todos os clubes nos últimos 365 dias.
Maiores Públicos[editar | editar código-fonte]
- Paysandu 0x1 Remo, 65.000, 11/07/1999
- Paysandu 1x1 Remo, 64.010, 29/04/1979
- Paysandu 2x0 Fluminense, 60.000, 20/09/1998
- Paysandu 2x4 Boca Juniors, 57.330 Pagantes, 15/05/2003
- Paysandu 1x2 Cruzeiro, 53.615, 31/07/2002
- Paysandu 0x1 Remo, 52.973, 08/04/1979
- Paysandu 1x2 Remo, 51.304, 26/08/1979
- Paysandu 0x1 Remo, 48.141, 13/09/1992
- Paysandu 2x0 Flamengo, 45.164, 06/09/1995
- Paysandu 2x3 Flamengo, 42.770, 06/02/1983
- Paysandu 2x4 Flamengo, 42,350, 25/01/1981
- Paysandu 2x0 Remo, 41.932, 23/03/2003
- Paysandu 1x0 Remo, 41.891, 16/10/2005
- Paysandu 0x1 Remo, 41.869, 20/09/1981
- Paysandu 2x0 Remo, 41.700, 16/11/1980
- Paysandu 3x1 Palmeiras, 41.614, 28/07/2002
- Paysandu 0x2 Remo, 41.409, 22/01/2006
- Paysandu 2x1 Remo, 41.140, 30/01/2005
- Paysandu 2x1 Internacional, 40.749, 17/11/2002
- Paysandu 0x0 Cerro Porteño, 40.102, 06/03/2003